No camelódromo da crítica – IV


POEMA É “ADULTERADO” NO CAMELÓDROMO DA CRÍTICA LITERÁRIA

 

“Como podemos reconhecer uma ordem de discurso, que tem sido sempre uma ordem de livros ou, em outros termos, uma ordem da palavra escrita, associando intimamente a autoridade do conhecimento e a forma de publicação, quando possibilidades técnicas permitem, sem controles ou demoras, a circulação universal de opiniões e conhecimentos, mas também de erros e falsificações?” (CHARTIER, Roger. “A mão do autor e a mente do editor”. São Paulo: Editora Unesp, 2014, p. 23).

 

“O homem canta-me, ó Musa, o multifacetado”. Quem leu a “Odisseia”, saberia distinguir a versão original do primeiro canto de uma “adulterada”: a epopeia jamais teria início, obviamente, se houvesse um “não” antes de “canta-me”. Quem leu “Os Lusíadas”, não tem dúvida de que o bardo escreveu “Cesse tudo o que a musa antiga canta,/ Que outro valor mais alto se alevanta!”: se algum aventureiro pusesse um “não” no início do penúltimo verso da terceira estrofe, e outro depois do “valor mais alto” da última do primeiro canto, a epopeia lusa, evidentemente, teria naufragado bem antes de navegar por “mares nunca dantes navegados”. Em “Mas entre fazer e não fazer/ mais vale o inútil do fazer.”, se houvesse um “não” precedendo o “fazer”, quem leu o poeta-engenheiro diria que sequer teria razão de ser o poema “O artista inconfessável”. Em síntese, nos três exemplos, o fato é que a descabida inclusão do advérbio “não”, uma só palavrinha monossílaba de apenas três letrinhas, bastaria para provocar um abalo sísmico de enormes proporções semânticas nos poemas: prova inequívoca de que a mínima “adulteração” de um texto literário – sobretudo por um não literário – é via de regra desastrosa, suficiente para destruí-lo. Indo direto ao ponto crítico, se não tenho conhecimento de quem – qual uma espécie de filho grotesco de Netuno com Adamastor – haja feito tamanha barbaridade com as obras de Homero e Camões, não é o caso daquele dublê de crítico literário que descaradamente meteu o carimbo de “adulterado” em Cabral. Vale informar ao leitor que desconhece o contexto da polêmica, aliás, o longo artigo anterior que publiquei (intitulado “A utilidade do fazer crítico: escrever é preciso”, em minha coluna no Musa Rara) contra o réu confesso, o professor titular de Teoria Literária da Unicamp “sem noção” que ousou acrescentar o “não” ao verso do “miglior fabbro” da poesia brasileira do século XX.

A propósito dos despropósitos, recomendo a quem – tendo lido só o parágrafo introdutório – queira compreender de fato os termos do debate, que não apenas leia a crítica da qual esta é continuidade, mas também o vexatório artigo que a motivou. Ou seja, o leitor que quiser saber não de quem se fala, mas do que propriamente se trata, precisa ler também o texto “O inconfessável: escrever não é preciso”, que o eminente membro da Accademia Ambrosiana de Milão publicou na revista Sibila, em 24 de setembro de 2010. Aliás, como equívoco pouco (pouco???) é bobagem, vale ressaltar o ilustre acadêmico citou-o em seu “Lattes” (morde???) com fonte e data equivocadas, conforme já tornei público: o amadorístico artigo foi publicado, originariamente, no site Cronópios, em 2005; em segunda mão, naquela revista de que foi coeditor à época, só seria republicado cinco anos depois (não em 2006, pois, como consta do caudaloso currículo oficial do notável provinciano colecionador de medalhas). Terminando errado, tendo começado pelo equívoco homérico da falsificação cabralina na epígrafe – para que a autoridade do autor (cognato enfático) pudesse lhe servir de lastro de credibilidade (paradoxo ululante) aos disparates do amadorístico texto -, é como se o “grande crítico” furasse o outro olho de Camões, deixando-o igual ao “pobre velho Homero cego, cego, como um morcego” dos cantos II e VII de Pound. Como o pobre velho vate João, enfim, “cego, cego” como Borges no fim da vida: “O homem [não] canta-me, ó Musa, o multifacetado (…).”; [Não] Cesse tudo o que a musa antiga canta,/ Que outro valor mais alto [não] se alevanta!”.

Posto isso, conviria ao infausto falsificador – para ter a real dimensão da gravidade de seu erro – a leitura da obra “A mão do autor e a mente do editor”, que reúne os ensaios do célebre historiador do livro Roger Chartier (citado já na epígrafe), à época em que ele inaugurou a cadeira de “práticas de escrita” no prestigiado Collège de France (cobrindo o longo período entre o fim da Idade Média e a “nova era” da cultura digital). No capítulo 5, onde o pensador focaliza pontos centrais do debate sobre a “adulteração” da autoria, consta que, em meados do século XVIII, “a constituição de arquivos literários não pode ser separada da construção de categorias filosóficas, estéticas e jurídicas que definiam um novo regime para a composição, publicação e apropriação de textos – particularmente os ‘literários’ (…)”, recordando os processos legais “que se desenvolveram na Inglaterra seguindo-se ao Estatuto da Rainha Anne em 1710”, levando “a uma nova associação de noções de autoria individual, originalidade estética e propriedade literária, em oposição à escrita colaborativa, à reciclagem de histórias ou lugares-comuns e ao direito de cópia dos papeleiros.” Além dessas providenciais informações, vale reproduzir também, como sólidos argumentos de autoridade, os seguintes trechos de três grandes autores citados por Chartier – respectivamente, o jurista inglês William Blackstone (1723-1780), o enciclopedista francês Denis Diderot (1713-1784) e o filósofo alemão Johann Gottlieb Fichte (1762-1814):

“A identidade de uma composição literária consiste inteiramente no sentimento e na linguagem; as mesmas concepções vestidas nas mesmas palavras devem ser necessariamente a mesma composição, e qualquer que seja o método tomado para transmitir essa composição ao ouvido ou ao olho de outro, por recital, por escrita ou por impressão, em qualquer número de cópias ou em qualquer período de tempo, é sempre o trabalho idêntico do autor que é transmitido; e nenhum outro homem pode ter o direito de transmiti-lo ou transferi-lo sem seu consentimento, seja dado tácita ou expressamente.”

“Que propriedade pode um homem possuir se uma obra de sua mente – o fruto exclusivo de sua criação, seus estudos, suas noites, sua idade, suas pesquisas, suas observações; se suas melhores horas, os momentos mais belos de sua vida; se seus próprios pensamentos, os sentimentos de seu coração, a parte mais preciosa dele mesmo, aquela que não perece, que o torna imortal – não lhe pertence?”

“(…) Logo, cada escritor precisa dar a seus pensamentos uma certa forma, e não pode dar-lhes nenhuma outra forma que não a sua própria, porque não tem outra (…). Ninguém pode apropriar-se de seus pensamentos sem alterar a forma deles. Essa forma permanece para sempre sua propriedade exclusiva.”

(CHARTIER, Roger. “A mão do autor e a mente do editor”. São Paulo: Editora Unesp, 2014, pp. 139-142).

Para bom leitor, as três citações bastam, fornecendo incontestes fundamentos retóricos para condenar o adulterador: não apenas de um verso, ressalte-se, porque a impertinente interferência comprometeu, no final das contas, a totalidade de sentido do poema. Como agravante, não custa repetir, o “irresponsável” pelo inadmissível ato de lesa-autoria é professor titular de Teoria Literária, crítico literário atuante há muitos anos (em várias publicações, impressas e virtuais) e editor das obras completas de três escritores contemporâneos (Roberto Piva, Hilda Hilst e Plínio Marcos). Some-se ao seu currículo também, fundamental não olvidar (como se fosse necessária mais uma prova de que o professor está muito longe de ser um ingênuo novato na lida com textos literários), a organização de dois volumes com os “Sermões” de Antônio Vieira, o maior enxadrista “luso-tupiniquim” da oratória barroca conceptista. Por falar nele, não é demais – à guisa de “bendita” analogia – recordar este trecho do “Sermão do Demônio Mudo” (do livro – veja bem – sob seus cuidados editoriais): “Enfim, a diferença do demônio (como leão, e bramindo) ao mesmo demônio (como demônio e mudo) até aos mesmos sentidos é manifesta: como leão, vê-se, e como bramindo, ouve-se; porém como demônio, que é invisível, não se pode ver, e como mudo, que não fala, não se pode ouvir.” (VIEIRA, Padre Antônio. “Sermões – Tomo 2”. São Paulo: Hedra, 2001, p. 337).

Evidentemente, o excerto não haveria de ser citado aqui senão para confrontar o especialista campineiro na obra do mestre barroco com a vergonhosa adulteração do poema do bardo pernambucano. Será que o eminente professor acharia muito diferente do que fez, por exemplo, se um despudorado crítico o citasse como epígrafe, adicionando dois “não” no início e suprimindo os advérbios do fim? Para que se perceba bem o ridículo descabimento da insólita interferência, eis como ficaria a versão “adulterada” (quem dera o traidor de Cabral, tão fiel ao Padre, pudesse se enxergar no negativo do tragicômico retrato): “como leão, não vê-se, e como bramindo, não ouve-se; porém como demônio, que é invisível, se pode ver, e como mudo, que fala, se pode ouvir.” (mantive a ênclise do original: a próclise levaria a partícula apassivadora a ser lida como pronome reflexivo). Diante desse flagrante absurdo semântico, dessa brutal “heresia” literária, será que o eminente acadêmico daria finalmente razão a Blackstone, arguindo em protesto que “as mesmas concepções vestidas nas mesmas palavras devem ser necessariamente a mesma composição”, que é imperativo reproduzir “o trabalho idêntico do autor que é transmitido”, que “nenhum outro homem pode ter o direito de transmiti-lo ou transferi-lo sem seu consentimento”, menos ainda com o carimbo farsesco de “adulterado”? Será que valeria para o “infiel”, portanto, aquele mesmo argumento certeiro de Fichte de que “ninguém pode apropriar-se de seus pensamentos sem alterar a forma deles”, e que – direito inalienável e imprescritível do autor – “essa forma permanece para sempre sua propriedade exclusiva”? Como o articulista justificaria que o princípio basilar enunciado por Diderot, afinal, valeria somente no caso particular do grande orador católico, e que, em se tratando de Cabral (ou de qualquer outro grande autor “adulterado” por outros críticos sem princípios est/éticos), haveria excludente de culpabilidade, e “a parte mais preciosa dele mesmo, aquela que não perece, que o torna imortal – não lhe pertence?”

Ponderando sobre as graves apropriações indébitas de textos literários em geral, falsificados e passados à frente como se fossem produtos originais, e na acintosa adulteração poética no inglório artigo do “Oráculo da Sibila”, chego até a crer que, naquela tal entrevista ao Jornal da Unicamp sobre “O colapso da crítica” (comentada nos meus dois artigos anteriores no Musa Rara), o vaidoso interpelado – num raríssimo arroubo de modéstia – houve por bem não citar-se (a ênclise aqui, por razões eufônicas, impõe-se à próclise) como um dos maiores exemplos do precário quadro intelectual nos pântanos jornalísticos e acadêmicos tropicais. Em síntese, neste contexto cultural regressivo “bem abaixo do nível da crítica, mas que, mesmo assim, é passível de crítica” (Karl Marx – que não tinha vocação para “Mãe Dinah” – não poderia jamais prever quão mais abaixo chegaríamos abaixo da linha do Equador), parece cair como uma luva o acréscimo de um “não” paródico – sem suprimir o outro – na célebre máxima hamletiana, para tornar mais patética a imagem da tragédia que se repete como farsa da farsa encarnada na figura patética do “grande crítico” de plantão na grande imprensa (ele assina – assassina – textos na Folha de S. Paulo). É como se desse mesmo para ouvir, assim, o próprio Shakespeare glosando-se (sem aspas, para não matar Hamlet de novo) e gozando da cara da prototípica caricata nulidade intelectualoide “tupinimínima” em atividade no camelódromo das farsescas letrinhas subdesenvolvidas: Não ser ou não ser, eis a questão.

Em outros termos desta “equação irracional” (com o perdão aos matemáticos pelo desvio metafórico), é como se desse para ler aí também uma espécie de Renatus Cartesius bufão – em versão carnavalesca – reescrevendo seu “Catatau” (ah, Leminski!) de pernas para o ar nesta terra de “Abaporus” de pés maiúsculos e cabeças minúsculas, sob o título paródico “Discurso sobre a Falta de Método”: a acrescentar mais um sintomático “não” – ou melhor, um “não” mais sintomático – como síntese aforismática desta canastrona comédia intelectual provinciana (valei-nos, Valéry!), tão bem representada pelo ilustre “Oráculo da Sibila”. Entre aspas, como se a versão fake do filósofo atribuísse ironicamente a autoria da emblemática máxima “adulterada” ao “grande crítico” campineiro que adulterou João Cabral: “Não penso, logo existo.” Aliás, se o desastrado articulista que eventualmente houvesse adulterado o “Cogito, ergo sum” e o “Ser ou não ser” fosse o mesmo que falsificou o “mais vale o inútil do fazer”, certamente não se faria de rogado e atribuiria as respectivas autorias a William Shakespeare e René Descartes, com o farsesco selo de “adulterado” nos créditos bibliográficos. Será que é tão difícil mesmo de acreditar, a esta altura da baixeza, que o tal velho crítico que foi capaz de fazer o poeta pernambucano assinar um verso que jamais escreveu, enfim, seria capaz de fazer também o dramaturgo inglês e o filósofo francês assinarem o que jamais escreveram? Caso as adulterações “Não penso, logo existo” e “Não ser ou não ser, eis a questão” estivessem a serviço de sua tese, é óbvio que o camelô da crítica literária não hesitaria em fazê-lo, sem qualquer pudor – eis a questão!

Para concluir, como citei o “pobre velho Homero cego, cego, como um morcego” de Pound, aventando a hipótese – por analogia ao que se deu na indecorosa epígrafe – de o professor meter o intruso “não” nos versos de Camões, furando-lhe o outro olho (para deixá-lo cego como Borges e João Cabral), convém trazer à memória ainda, só para não perder a deixa, um trecho e uma nota editorial do clássico “Lazarillo de Tormes”. Nesta genial obra anônima do século XVI, marco do romance picaresco, o protagonista trapaceiro, referindo-se ao cego malandro que era seu preceptor, e de que era guia, revelou – sem qualquer culpa moral – seu caráter perverso: “Então, de propósito, eu sempre o levava pelos piores caminhos, só para fazer-lhe mal e causar dano. Se havia pedras, ia por elas; se havia lodo, ia pela parte mais funda. E, mesmo que eu não andasse pelo mais seco, não importava furar um olho pelo prazer de furar os dois de quem não tinha nenhum.” Sem ironia, não é esse o caso, evidentemente, do picaresco “grande crítico” unicampestre. O que particularmente importa destacar mesmo é a nota do organizador e editor do texto (autor também do cuidadoso estudo crítico ao final do volume): que poderia parafrasear sem citá-lo, transferindo-me a erudição que é tão dele – só dele! Tendo profundo respeito pela autoria, todavia, jamais me valeria de expediente oportunístico, razão pela qual encerro com o fidedigno trecho entre aspas, seguido do justo crédito:

“O cego será, com efeito, o grande mestre de Lázaro. Cabe, no entanto, salientar que, paradoxalmente, na etapa final de sua história, Lázaro agirá como o pior dos cegos, que, segundo o ditado tradicional espanhol, é aquele que não quer enxergar-se”. (“Lazarillo de Tormes”/ edição de Medina del Campo, 1554; organização, edição do texto em espanhol, notas e estudo crítico de Mário M. González; tradução de Heloísa Costa Milton e Antonio R. Esteves. São Paulo: Editora 34, 2012, pp. 49 e 31).

 

 

P.S. 1: Como o “Oráculo da Sibila” – cego pelo ego – não consegue “prever” um palmo adiante do empinado nariz narcísico, quem sabe estes excertos de Shakespeare lhe funcionem como milagroso colírio autocrítico:

 

“LEAR: E o que é que tu me dizes, patife?

BOBO: (…) Sabes por que é que o nariz fica no meio da cara?

LEAR: Não.

BOBO: Ora, pra cada olho ficar de um lado do nariz, de modo que o que não podemos cheirar nós espiamos (…). Sabes como é que a ostra faz a casca?

LEAR: Não.

BOBO: Eu também não; mas posso te dizer por que o caracol tem uma casca.

LEAR: Por quê?

BOBO: Ora, pra guardar a cabeça lá dentro (…).”

 

………………………..

 

“GLOUCESTER: Ai de mim, não tenho olhos! (…).

LEAR: Como, estás louco? Mesmo sem olhos um homem pode ver como anda o mundo. Olha com as orelhas (…). Escuta com o ouvido, troca os dois de lugar, como pedras nas mãos; qual o juiz, qual o ladrão? Já viste um cão da roça ladrar prum miserável? (…) E o pobre diabo correr do vira-lata? Pois tens a imagem da autoridade; até um vira-lata é obedecido quando ocupa um cargo. Oficial velhaco, suspende tua mão ensanguentada! (…) Os buracos de uma roupa esfarrapada não conseguem esconder o menor vício; mas as togas e os mantos de púrpura escondem tudo. Cobre com placas de ouro e, por mais forte que seja a lança da justiça, se quebra inofensiva. Um crime coberto de trapos a palha de um pigmeu o atravessa. Não há ninguém culpado, ninguém – digo, ninguém. Podes acreditar em mim, amigo, tenho o poder para lacrar os lábios do acusador. Arranja olhos de vidro e, como um político rasteiro, finge ver aquilo que não vês.”

(SHAKESPEARE, W. “O Rei Lear”. Tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 2020, pp. 39-40, 110 e 113).

 

P.S. 2: Tendo a vista tão turva pela hiperbólica soberba crônica, enfim, não seria demais recomendar também ao “profeta ciclópico” estas duas gotinhas aforismáticas do colírio sarcástico do célebre moralista La Rochefoucauld:

“A cegueira dos homens é o efeito mais perigoso de seu orgulho: serve para nutri-lo e aumentá-lo, e retira-nos o conhecimento dos remédios que poderiam aliviar nossas misérias e curar nossos defeitos.”

“Os mais sábios o são nas coisas indiferentes, mas quase nunca o são em seus negócios mais sérios.”

(LA ROCHEFOUCAULD, François de. “Reflexões ou sentenças e máximas morais”. São Paulo: Penguim e Companhia das Letras, 2014, p. 83).

 

 

 

 

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Paulo César de Carvalho nasceu em São Paulo em 22 de abril de 1970. É bacharel em Direito e mestre em Linguística pela USP, professor de Gramática, Interpretação de Texto e Redação do curso Anglo Vestibulares, co-autor do material de Língua Portuguesa do Sistema Anglo de Ensino, autor dos livros Tópicos de Gramática e Tópicos de Interpretação de Texto e Redação (Editora CPC – www.cpc.adv.br ou livraria@cpc.adv.br). Escreveu em coautoria o material paradidático Arte e Cultura nos Anos 60 (Editora Anglo). Foi editor do boletim Texto & Cultura, colaborador das revistas Discutindo Língua Portuguesa, Discutindo LiteraturaArte & InformaçãoLivro Aberto e Libertárias e consultor da TV FUTURA no programa Tá Ligado? Foi curador da exposição Linguaviagem (organizada pelo Museu da Língua Portuguesa e Ministério das Relações Exteriores), que abriu em 2010, em Brasília, o Congresso dos Países Lusófonos. Sua dissertação de mestrado intitula-se Fragmentos epistolares de um discurso amoroso: elementos para uma análise semiótica do estatuto do gênero “carta de amor”. Tem poemas publicados no livro Na virada do século – poesia de invenção no Brasil (Landy Editora) e na antologia portuguesa Poezz (Almedina). Em 2010, lançou o livro Toque de Letra (editora nhambiquara). É vocalista e letrista da bandaOs BabilaquesTem parcerias com Tatá Aeroplano, Gustavo Galo e Cabelo (Trupe Chá de Boldo), Pélico, Juliano Gauche, Carlos Zimbher, Reynaldo Bessa e Wella Borges Costa. E-mail: carvalho70@gmail.com




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