Carlos Drummond


“Ponto de partida para um poema: as pessoas deitadas na areia, em Copacabana, contemplando-se vagamente e compreendendo-se em silêncio. Ninguém fala. No próximo domingo, já não se verão mais. Fica, porém, o sentimento do instante em comum, sem a defesa da roupa, na postura dos mortos.”

(DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. Apontamentos Literários. In: BRAYNER, Sônia (org.). Carlos Drummond de Andrade: Fortuna Crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. p. 38)

 




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