A poesia e os poetas (Casa das Rosas)
POÉTICAS 21
[a poesia e os poetas em debate]
Dois poetas convidados (Um veterano + Outro nem tanto) dialogam sobre seus projetos poéticos, sua visão de mundo, suas leituras de formação, seus poemas e poetas favoritos.
Tudo recheado com leitura de poemas feita pelos poetas e pela mediação do poeta e editor Edson Cruz.
[Transmissão pelo Canal do YouTube da Casa das Rosas]Duração: 2 horas
João Bandeira (Rio de Janeiro, 1960). Poeta, pesquisador e músico. Cursou letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Em 1990 lança seu primeiro livro de poemas, Au Menage. Organizou e selecionou os textos do livro Arnaldo Antunes 40 Escritos, editado em 2000. Em 2002, tornou-se mestre em literatura portuguesa, com a tese Metacanção: Figuras de Tradição na Música Popular Brasileira; e ao lado de Lenora de Barros (1953), realiza a curadoria da exposição Noigandres, ambientada no Centro Universitário Maria Antônia da USP (Ceuma/USP), com trabalhos visuais do grupo concretista de São Paulo, formado pelos poetas Augusto de Campos (1931), Haroldo de Campos (1929-2003), José Lino Grunewald (1931-2000), Ronaldo Azeredo (1937-2006) e Décio Pignatari (1927-2012). Em companhia da artista plástica Elida Tessler (1961), organiza o livro Memórias do Brasil, do fotógrafo esloveno Evgen Bavcar (1946), e participa da curadoria das mostras Evgen Bavcar em Diagonal, no Ceuma/USP, e Sagrados Contornos, no Itaú Cultural, em 2003. Integra o grupo Poemix Brasil, em 2004, e apresenta espetáculos multimídia no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) de São Paulo e no Centro Cultural Telemar do Rio de Janeiro. Tem alguns de seus poemas publicados, em 2006, na Antologia Comentada da Poesia Brasileira do Século 21, organizada pelo professor e crítico Manuel da Costa Pinto (1966). Nesse ano, com o crítico Lorenzo Mammì (1957) e o designer André Stolarski (1970), faz a curadoria da mostra Arte Concreta 56: Raiz da Forma, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).
Matheus Guménin Barreto (Cuiabá, 1992). Formou-se em Letras Português-Alemão na Universidade de São Paulo (USP), onde faz o mestrado em Língua e Literatura Alemãs na subárea de tradução. Suas traduções de Ingeborg Bachmann foram publicadas em Dito ao anoitecer (2017) e na antologia Lira argenta (2017), e suas traduções de Bertolt Brecht no livro Cântico de Orge (2017). Em 2017, lançou A máquina de carregar nadas, pela 7 Letras.
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